Bruxa Verde
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Bruxa é o nome dado a uma mulher que supostamente possuiria conhecimentos sobre poderes ocultos da natureza, encantamentos e magia. Durante séculos, as bruxas foram associadas a estereótipos negativos, perseguidas e punidas por suas crenças e práticas.
A própria origem do nome "bruxa" deriva dessa perseguição: brucia, expressão italiana que significa "queima", do verbo bruciare ("queimar").
Até meados do século XX, a visão predominante sobre as bruxas foi a construída durante a Idade Média. Nos livros, contos infantis, cinema e teatro, eram sempre retratadas como velhas de roupas esfarrapadas e escuras, corcundas, narigudas e com uma risada aguda aterrorizante.
Também eram descritas como mulheres extremamente más, com hábitos canibais, libidinosos, desprovidas de escrúpulos ou moral.
A magia negra aparece como principal atividade das bruxas, que utilizariam para derrotar seus inimigos ou simplesmente fazer mal às pessoas. O chapéu pontudo, o gato preto, o caldeirão e a vassoura voadora são outros elementos que reforçam o estereótipo da feiticeira satanista.
Por volta do século XIII, com a primeira Inquisição, a Igreja Católica reconheceu a existência das bruxas e perseguiu-as implacavelmente.
Mulheres, em sua maioria, consideradas suspeitas de praticarem bruxaria pelos inquisidores, eram presas, torturadas, obrigadas a se autoincriminarem. Por fim, eram assassinadas, muitas vezes queimadas em fogueiras.
Visão contemporânea
No final do século XX, a visão estereotipada e negativa sobre as bruxas começou a ser contestada socialmente. Nos anos de 1970, na esteira dos movimentos contraculturais da década anterior, surgiu, na Europa e nos Estados Unidos, o neopaganismo, conjunto de diversas correntes religiosas modernas influenciadas por cultos europeus pré-cristãos.
O movimento neopaganista prega, entre outras coisas, que a bruxa seria, na verdade, uma sacerdotisa das antigas religiões. Com a chegada do catolicismo, foi perseguida e demonizada.
Em 1986, a Wicca, maior corrente neopaganista, foi reconhecida oficialmente como religião nos Estados Unidos. Seus membros se autointitulam bruxos, praticam magia, veneram a natureza, divindades da antiguidade europeia e consideram a bruxaria como a "mais antiga das religiões".
Desde a década de 1970 até agora, portanto, uma nova visão sobre as bruxas vem sendo disseminada. A de que elas seriam, além de sacerdotisas de cultos ancestrais, mulheres de poder, uma ameaça ao patriarcado, que as persegue por séculos.
Em 1979, a escritora norte-americana Marion Zimmer Bradley publicou o romance As brumas de Avalon. A obra narra a vida do mítico Rei Arthur, mas com um enfoque completamente novo: as figuras femininas protagonizam a história.
Morgana Le Fay, por exemplo, a meia-irmã de Arthur tradicionalmente retratada como bruxa e vilã, é descrita na obra como sacerdotisa sagrada do culto celta à Grande Mãe. A obra foi um best-seller de imensa repercussão, ajudando a reforçar a interpretação neopagã sobre as bruxas.
O dia das bruxas
O Dia das Bruxas ou Halloween é comemorado em vários países ocidentais, anualmente em 31 de Outubro. A data foi criada na Irlanda e a tradição cresceu e se espalhou para todo o mundo através dos Estados Unidos.